16/11/2009

Outono

Caminhando vou eu, no frio, sim, frio. Frio que me gela as mão e me aquece o coração.
E o Sol frio de Outono que por entre as negras nuvens reaparece novamente.
Desvanece-se a tristeza.
Evapora-se a mágoa.
E sim, poderei dizer que o sol brilha novamente, porque brilha de verdade.
O vento seco que me acaricia as rosadas bochechas e faz o meu cabelo dançar, vento esse que faz o oceano, o meu mar cantar para mim, e a branca espuma cavalgar até bater graciosamente nas pedras da costa.
Tudo fica luminoso, acolhedor.
Chá aquece-me as mãos mais uma vez, após quase um ano de calor.
Adivinhem quem voltou!
Positivismo, voltou do nada como uma folha doirada regressa ao chão, vinda do ramo mais alto, após um ano a crescer. E voa a folha.
Quem se atreve a dizer que está frio? Se tudo a minha volta me aquece a alma resfriada da época quente.
E finalmente!
Outono, voltaste para mim!

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