Vivo ou sobrevivo?
Atrevo-me a zombar do mundo a que pertenço, ousadia essa que me leva a ser castigada. Pelos outros e por mim.
E assombro-me com a minha própria negatividade.
Obrigo-me a pensar além daquilo que devia.
Faço-me crescer demais naquilo que não devia.
E mesmo assim, sinto-me completamente ignorante e imatura.
E pergunto-me, chegamos realmente a crescer e a superar a infantilidade?
E penso, não sei o suficiente.
E sei que nunca saberei.
Mas quero mais, e ao contrário do que dizem, querer não é poder.
Por mais que se queira algo, pode-se nunca chegar a ter.
Desmoraliza? Sem dúvida. Leva-me a desistir? Nunca.
Antes continuar com os olhos na realidade que iludir-me com algo perfeito.
Mas quero mais.
Sou mais.
Serei mais.
Irei mais longe, chegarei mais alto.
Impeçam-me se quiserem. Mas vão ter que me roubar a vida para o conseguirem.
2 comentários:
No dia em que todas essas tuas angústias desaparecerem, a vida deixa de ter sentido.
Um dia, um "talvez sábio" disse: No dia em que deixares de ter vontade de melhorar, estás preparado para morrer...
Heis uma grande questão, mas é verdade, os grandes artistas na sua maioria suicidam-se após atingirem o propósito da sua vida, uma obra prima.
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